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falando

Escrito por uma menina que lê até bula de remédio e escreve até em papel higiênico.
Editado por um menino que pensa muito e faz pouco, mas quando faz, não espere menos que a perfeição.

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    Disseram que sou "coloridinha, mas legal"!!! Disseram que sou cor-de-rosa!!! Eu sou DESIGNER, e só!!! Tá bom, com certas gamas de magenta, eu admito... Mas de DESIGN esse blog ainda não tem muito, mas tem o dedinho dele... Atualmente, caloura de JORNALISMO, porque nunca é tarde para realizar os sonhos de sua vida.

    sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

    Xilóca no tatu

    Outro dia em um ônibus, ouvindo a conversa de dois amigos, ouço esta preciosidade:
    -Tú passô xilóca prá fazê tatoo.
    Confesso que demorei pra entender a frase. É certo também que escrita (mais ou menos) facilita a compreensão...

    terça-feira, 11 de dezembro de 2007

    Estrogonoficamente especial

    Piada pouca é bobagem. Escutei no rádio hoje, mas já tá rolando na @ a algum tempo...
    É o audio de um depoimento que foi enviado para uma rádio, dado por um indivíduo intitulado Carro Velho. É uma sequência de elogios e agradecimentos, que só o Carro Velho conhece ou entende.
    Parece falso, mas dá pra rir muito... Confira em O Rei do Elogio !

    segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

    Outra chance!!!




    Ok, se você ficou louco para assistir A Lenda de Beowulf em 3D, mas não está disposto a deslocar-se até o Norte Shopping (falo com os cariocas, neste acaso), eis que a tecnologia foi mais longe, chegou à Barra!

    O Cinemark Donwtonw já tem sua cala de cinema 3D e, melhor ainda, com lugar marcado. Noossa!!! Tô sentindo cheirinho de primeiro mundo

    Site do cinema: http://www.cinemark.com.br/horarios/?cidade=9&cine1=719&cine2=&filme1=2033&filme2=&x=16&y=2

    quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

    Alfarrábios



    Vou tentar rever as minhas idéias anotadas e perdidas pelo computador. Depois de ler dois relatos de lamúria sobre idéias não concretizadas, fiquei cismado.
    Uma foi a idéia de um livro que narra a convivência de um cachorro com o seu dono, que não foi executada pelo Artur Xexéo.
    A outra foi a paródia do jogo War da Grow, que pode ser vista no blog War in Rio. Ficou muito bem acabado mas, ao meu ver, não fica muito a frente do Uór do Mr. Manson.
    Só quem tem a mania de anotar e guardar tudo, assim como eu, sabe o que sente numa hora dessas. Dá um vazio...

    domingo, 2 de dezembro de 2007

    Pare tudo! Tranque as portas e corra para o cinema!!!



    Mas não é qualquer cinema, tem que ser - exclusivamente - a sala 10 do UCI-Kinoplex, no NorteShopping - RJ ou... qualquer outra sala de cinema digital 3D que você tenha notícia.
    O filme, também não é qualquer um, tem que ser A Lenda de Beowulf

    Por quê?!

    Simples, o filme, um épico estilo Senhor dos Anéis (guardadas as devidas proporções), baseado em um poema datado do século I, de autor desconhecido, foi captado através de uma técnica que filma os atores reais e depois dá as cenas um ar de animação, graças a computadores e softwares super poderosos. Além disso, o filme já faz parte da nova era do cinema em 3 dimensões, proporcionando uma experiência tão real e única que, certamente, se tornará inesquecível.

    Talvez, a melhor definição para as sensações causadas por objetos e personagens que saltam aos olhos, tenha vindo de um garotinho de cerca de 6 anos que, muito empolgado, exclamou: “legal pai, este cinema é diferente dos outros, não tem aquele vidro que prende as pessoas lá dentro...”

    Acredito que, ao adentrar as portas da sala 10 (a única no Rio 3D Digital) e pôr seus óculos especiais, não mais de papelão e papel celofane como na década de 80, desde o início das transmissões, seus olhos vão brilhar como os de uma criança.

    Em resumo: vale muito a pena!!!

    Site oficial do filme - http://www.beowulfmovie.com/



    É hoje...

    É hoje. Corram todos para as suas lajes e telhados. Vamos fazer uma espécie de "corrente nacional". Todo mundo nú, sentados com as pernas cruzadas, com uma fralda molhada na cabeça e olhando para o sudeste... Calma, não estamos sendo visitados pelas naves-espaciais-extraterrestres (que a nossa colunista, aqui denominada Mink, tanto gosta de falar), é que hoje o Brasil (esse lugar que você vive mas não sabe onde fica) vai entrar para a era d-i-g-i-t-a-l.
    Eu ainda tô com medo, mas como isso só vai afetar a minha vida em 2016, até lá eu vou aprimorando o meu autocontrole e preparando o meu bolsa para poder fazer parte deste seleto grupo de diginterativoespectadores.
    Saiba mais no site oficial da TV digital brasileira.

    sexta-feira, 30 de novembro de 2007

    Tão perto e tão longe

    Entre Niterói e o Rio existe uma ponte. Entre a ponte e o centro das cidades, existem vias de acesso. Entre meu destino e a origem, existe o engarrafamento.
    Para qualquer lado que se olhe, existem carros e mais carros, vidros fechados, ar condicionado e rádio ligados, pessoas isoladas e solitárias.

    Pela janela do carro, vejo um casal brigando, um homem fumando, uma senhora displicente ao celular... todos estão morrendo aos poucos, todos gastando suas vidas com pequenas e contínuas doses de veneno diário. Seja o veneno do rancor, da nicotina ou das futilidades que irradiam e emanam sobre nós.

    Em cada pessoa que passa, vemos um tom de cinza pálido, um olhar perdido ao tempo. Os meninos vendem biscoito e atrapalham o trânsito. Os meninos jogam água e sabão nos vidros e trapalham o trânsito. Os meninos lançam bolinhas de tênis e cospem fogo, sem jamais deixar de atrapalhar o trânsito.

    E eu, não atrapalho o trânsito?!

    Eu atrapalho o trânsito quando saio num carro vazio, quando demoro para avançar no sinal verde e passo direto no vermelho, quando troco de pista constantemente, quando esqueço que existe seta e fecho o cruzamento. Eu atrapalho o trânsito quando paro pra comprar biscoito, coca-cola e pipoca, quando compro bala, chiclete ou raspadinha em ambulantes. Atrapalho, também, quando sigo ambulâncias que têm preferência, e quando jogo minha lata de cerveja pela janela, quando dou a preferência se ela é minha e quando abuso da cortesia irracional que fere às leis supremas.

    Mas se eu atraplho o trânsito, quem me atrapalha, enfim?!

    O trânsito me atrapalha, as pessoas ao redor me atrapalham, os motoristas, pedestres e afins, todos atrapalham a todos, pois já nescemos atrapalhados, e no fim de tudo, acho que prefiro andar de ônibus, sentada e com ar condicionado, certamente. É entrar, sentar e dormir, sem ver o trânsito atrapalhado, sem ver quem está atrás, na frente ou ao meu lado, continuam pessoas isoladas e solitárias, porém com menos carros entre elas.

    Algumas pessoas ainda atrapalham, quem fala ao berros no celular em pleno ambiente de dormir, deveria merecer 100 chibatadas. Mas se a poltrona é confortável e a temperatura agrada, que venha o engarrafamento!

    segunda-feira, 12 de novembro de 2007

    Gigante adormecido

    Bem amigos (não sou parente do Galvão) do blog da mink, é com prazer que eu anuncio a volta do blog mais acessado de todos os tempos (que tempos?).
    Não haverá queima de fogos, coquetel de lançamento, jantar de boas vindas, noite de autógrafos... Nada disso, apenas uma singela mensagem deste peão cibernético, que nunca termina o que começa, e este blog não será a exceção. Vou ajustando ele na medida que a Mink e seus amigos forem reclamando e sugerindo.
    Até breve...

    quinta-feira, 13 de setembro de 2007

    Compramos cartuchos, impressoras são brinde!

    Sempre odiei a HP, alguém aí conhece uma HP antiga que não embole papel, puxe vários ao mesmo tempo? Cobram uma fortuna pelos cartuchos e para fazer "parecer" mais baratos, de 40ml de tinta, desceram para 20ml, depois 15, 10 e agora 5ml, eles anunciam cartuchos mais em conta, porém apenas com míseros 5ml de tinta, e ainda têm a cara-de-pau de dizer que são mais eficientes, imprimem o mesmo que os antigos, aí está uma das mentiras mais deslavadas que já vi, experiência própria. Este tipo de impressora, assim como as Lexmark, têm no cartucho a própria cabeça de impressão, dizem que esta é a causa de serem tão caros, assim não teríamos problema com manutenção ou entupimento, basta trocar os cartuchos? Não é tão simples, a manutenção tem que ocorrer por conta dos atolamentos, pinças com defeito, etc. E o valor de cartuchos novos é o mesmo que uma impressa nova, logo, do meu ponto de vista, inviabiliza a manutenção da mesma forma que uma cabeça de impressão entupida.
    Minha primeira impressora foi uma Epson StylosColor, lá pelos idos de 96, cujos cartuchos são meros reservatórios de tinta, não queimam e são sempre mais baratos. Porém, naquela época, ninguém me disse que esse modelo não deve ficar sem uso por muito tempo (1 ou 2 meses), pois pode haver micro vazamento e entupir a cabeça de impressão o que, conforme disse o colega, inviabiliza a manutenção. Foi o que aconteceu com ela antes mesmo de chegar ao fim o 1º cartucho.
    A Segunda foi uma Lexmark, até acabarem os cartuchos originais que vieram com ela foi perfeita, não tive problemas de entupimento nem atolamento, tinha ótima velocidade, qualidade... porém, os cartuchos originais custavam em torno de 100 reais, cada (tendo a impressora custado R$ 169,00, vindo com os 2), então mandei recarregar. Além da qualidade de impressão cair drasticamente, logo na segunda vez eles queimaram, os dois. Tinha 3 opções: comprar originais (lembrando ser mais vantagem comprar uma impressora nova), remanufaturados, cerca de R$ 50,00 cada, com qualidade inferior, ou jogá-la no lixo e partir pra outra. Ainda tentei os remanufaturados, mas percebi que não agüentavam mais que 1 recarga e queimavam, desisti.
    A Terceira foi uma Canon i250, 10x de R$14,90, cartuchos similares por R$ 10,00 com 15ml de tinta, qualidade bem próxima a dos originais, chegou a imprimir 1000 páginas num dia só, página inteira com chapado de azul, guerreira... Até que fui viajar e esqueci do detalhe de não deixá-la sem uso por muito tempo, houve os tais micro vazamentos, a cabeça de impressão entupiu e foi o fim. Sem dúvida o melhor custo benefício até aquele momento, durou muito mais que as outras por muito menos.
    No trabalho já tive todos os problemas, imagináveis ou não, com a HP 3180, ela dá todos os revertérios para cartuchos recarregados, imprime páginas de teste o tempo todo, desperdiçando, não atualiza os níveis de tinta e não reconhece cartuchos similares, para imprimir etiquetas e transparências é um parto. Temos também uma HP K550, "impressora jato de tinta com qualidade de laser, linha semi-profissional", ela usa o sistema da Epson/Canon, cartuchos + cabeça de impressão, e não aceita nada diferente de originais, novos, com 3 meses a cabeça deu problema, ela foi pra garantia e ficou 1 mês, deram uma nova, lacrada e 2 meses depois deu o mesmo problema, só então fui informada que era um defeito no lote da cabeça, nem deveria ter ido pro concerto, ficaram de mandar nova cabeça e demorou mais 1 mês (em 9 meses fiquei 2 sem o equipamento), ainda disseram que não adiantava comprar uma nova pois poderia ser do mesmo lote (??? Eles deixam a venda o lote defeituoso???). Seja cliente empresarial ou particular, o atendimento deixa muito a desejar. Já ouvi que multifuncional HP não tem concerto, "reza pra estar na garantia, ou esquece".

    Em 2007, resolvi ter uma multifuncional, por decisão pessoal, após longa pesquisa, optei pela Epson, o modelo que anuncia cartuchos pretos, originais, por R$ 20,00 é a CX 5600 (um modelo "popular" da Epson), mas fiquei com a CX 5900, um pouco mais cara, porém com mais recursos. Os cartuchos originais custam R$ 25,00 cada, com 15ml, as cores são separadas, o que dá 100 reais o jogo completo com muito mais volume que as concorrentes. Para quem quiser arriscar, os similares novos saem por R$ 15,00 cada e são os que estou usando, não dou moleza, imprimo muito, fotos, trabalho com design gráfico e são muitas peças que precisam de qualidade, até o momento estão funcionando perfeitamente. É bem verdade que o alerta de que o uso de cartuchos não originais inviabiliza a garantia é assustador, e ela também não reconhece os níveis de tinta com similares, mas ainda considero a melhor escolha.

    Desculpem o longo texto, mas acho que todos têm o direito de saber tudo sobre impressoras, para escolherem melhor, não é propaganda, a Epson não me paga nada, pelo contrário, eu paguei bem pelo equipamento. Costumo dizer que são como namorado, cada um tem o seu e gosta dele com defeitos e qualidades... Acima de tudo, antes de comprar: PENSEM BEM e Boa Sorte !!!

    sexta-feira, 6 de julho de 2007

    Telemar: Velox

    From: "Mink (Michelle)"
    Subject: À Anatel - A/C de qualquer funcionário disposto a ler
    Date: Fri, 6 Jul 2007 00:44:42 -0300


    Rio de Janeiro, 05 de julho de 2007

    À Anatel – Agência Nacional de Telefonia - A/C de qualquer funcionário disposto a ler

    C/c para Telemar/Velox/Oi - A/C idem



    Quando a Telemar iniciou o serviço Velox no Rio de Janeiro, eu morava no Morro do Dendê – Ilha do Governador e solicitei a instalação. Em 48 horas o técnico estava na minha casa já com o modem e – 15 minutos depois – o serviço funcionava perfeitamente, mesmo o endereço sendo considerado em área de risco, de difícil acesso, mesmo que mais ninguém em um raio de centenas de metros tivesse sequer telefone fixo, foi feita a alteração da central, puxado um cabo de não sei onde e tudo resolvido em 2 dias. O atendimento foi tão rápido e preciso que mal pude acreditar ser uma empresa do grupo Telemar, a campeã absoluta de reclamações no Procon e órgãos afins, responsável por muitas das minhas crises de dor de cabeça...



    Mas era bom demais pra ser verdade, toda essa competência e gentileza só durou o tempo suficiente para o novo negócio atingir o número desejado de clientes, sem nenhuma concorrência isso não demorou muito. Logo, comecei a perceber a queda na qualidade do atendimento, dificuldades de acesso ao suporte, interrupções no serviço, até que saindo da casa da minha mãe e indo para um lugar onde já existia a conexão banda larga, cancelei o Velox, na época me ofereceram milhões de vantagens e descontos, inclusive instalar em qualquer outro endereço, outra linha, em nome de qualquer outra pessoa... Comportamento típico da central de retenção: fazer qualquer negócio para manter o contrato. Naquele momento não me interessava, então cancelei.



    Dizem que o castigo vem a cavalo, o meu veio via cabo. Em Dezembro de 2006, num novo apartamento, solicitei uma nova linha telefônica. No primeiro contato com a Telemar, deixei claro que meu único interesse na linha seria para o uso do Velox, a atendente – pacientemente – explicou que eu deveria solicitar a linha à Telemar, e somente 72 horas depois da instalação eu poderia ligar para Velox e questionar se haveria viabilidade técnica ou não para adesão ao serviço. Embora não tenha me sobrado alternativa, senão seguir os preceitos da fornecedora, parece-me incoerente levando em conta que é a mesma empresa que fornece o serviço de telefonia fixa e banda larga via cabo, além da telefonia móvel, inclusive tendo recentemente aderido apenas ao nome de uma das empresas do grupo – Oi – o menos "queimado" perante os clientes, talvez acreditando que mudando de nome deixariam para trás a péssima impressão que a população tem diante de seus serviços. Além disso, usam também o mesmo telefone para atendimento ao cliente. E mais, sabendo que o técnico, no momento da instalação, tem condições de verificar se o cabo está ou não ligado a uma central que suporte o serviço de conexão à Internet banda larga, não sou capaz de acreditar na veracidade da informação de que apenas 72 horas após ter instalado a nova linha, a empresa possa informar se o serviço Velox está ou não disponível.



    Possuir todas essas informações não me serviu de nada, deixando evidente minha impotência diante da prestadora de serviço e sua inacreditável boa vontade em recusar novos clientes. O técnico foi à minha casa e instalou a linha, comentei sobre a central a qual estava ligando o cabo, e ele nada respondeu. 72 horas depois, solicitei o serviço e fui, gentilmente, informada que minha linha não tinha suporte para tal, eu deveria aguardar, sem nenhuma previsão de atendimento, que alguém ligasse informando quando eu poderia ter o "inenarrável prazer" de ser usuária da agora chamada Oi Velox. Ah, não esquecendo, me restava uma opção: solicitar a visita de um profissional da empresa para pesquisar a viabilidade técnica e dizer qual a possibilidade de prover o serviço, sendo que, esta visita se daria conforme a demanda e não seria possível me informar se aconteceria em 1 dia, 1 mês ou 1 ano. Argumentei que não teria problemas em mudar o número do telefone, a linha ou o prefixo, já que acabara de instalar, poderia cancelar e pedir outra, qualquer coisa que me garantisse o serviço de conexão banda larga. Ouvi, mais uma vez, que não era possível saber se uma linha teria suporte ou não até 72 horas de sua instalação, que a Telemar e a Velox eram empresas distintas e sem comunicação interna (???) e que, se eu desejasse cancelar a linha pagaria uma multa, se pedisse outra, pagaria nova taxa de instalação e, nem assim, haveria garantia do serviço no novo número. Neste momento, eu estava estarrecida diante do telefone, sem ser capaz de distinguir se era "pegadinha" ou se uma empresa que, ao meu ver, detém o monopólio da telefonia fixa no Rio de Janeiro (já que as outras não podem oferecer os mesmos serviços) é capaz de tamanho pouco caso perante sua clientela.



    Sem me conformar com a incapacidade de uma conexão decente, ainda mais estando em um prédio onde vários outros vizinhos usam normalmente o serviço e a moradora antiga do apartamento também era assinante, solicitei a um técnico da empresa, devidamente identificado, que me esclarecesse algumas dúvidas sobre como seria possível que a Telemar mudasse minha linha para uma outra central. Ele, prontamente, marcou uma visita à minha residência dizendo que poderia
    resolver a questão com facilidade. Confesso que me senti esperançosa, mas ao mesmo tempo, desconfiada: se o técnico pode – facilmente – resolver me pareceu tremenda má vontade da operadora não fazê-lo. Ele marcou um Domingo, dizendo que era sua folga, o que me deixou ainda mais receosa. Não compareceu no dia marcado, e marcou outro e outro, por fim, foi fazer um reparo na vizinhança e apareceu lá em casa, no carro identificado como "a serviço da Telemar", escada no bagageiro, crachá, uniforme, equipamento e um outro profissional igualmente identificado ao lado. Perguntou onde era a caixa do telefone, abriu, verificou detalhes, conectou um aparelho com o fone e, segundo ele, concetou-se a empresa, estando no viva-voz foi possível ouvir, do outro lado, o funcionário informando que naquela mesma caixa haviam outros telefones ligados a uma central com suporte ao Velox, no entanto não havia mais espaço neste cabo, por isso o técnico, ao instalar minha linha, procurou o cabo "vazio" mais próximo, ou seja, o que daria menos trabalho a ele, mesmo não tendo suporte para o serviço que eu desejava e me fazendo ter mais convicção de que as tais 72 horas não são necessárias. Informou, também, qual seria o cabo disponível para a troca de central. O funcionário a minha frente sorriu, gentilmente, e disse que por ele já estava resolvido: no dia seguinte o "contato" dele estaria na empresa e poderia efetuar as mudanças no sistema, enquanto ele o fizesse junto à linha. Assim, eu teria o serviço disponível em menos de 24 horas, logicamente pela "bagatela" de 200 reais! "E a sra. deveria aproveitar, já tem gente aí cobrando 250!!!"



    Sinceramente, não sei se me senti enojada, entristecida ou furiosa, não sei se perdi a esperança na empresa, no capitalismo ou no meu País, agradeci com a mesma gentileza e disse que não era necessário, deveriam haver outras alternativas, legais pelo menos. Mas não pude deixá-lo ir sem comentar: todos os meus vizinhos têm, não consigo aceitar essa inviabilidade. Ele, com a paz de quem não deve nada a ninguém, sugeriu: por que a senhora não puxa um cabo deles? Faz uma rede, se a sra. oferecer de pagar meio a meio, vocês fazem até uma conexão de 2 Mb, é um "negoção" pros dois! Depois de deixá-los ir e
    agradecer a Deus por não ter sido preciso que passassem da portaria, tive certeza que meu desejo era sentar no chão e chorar. Por sorte, 2 testemunhas me garantiam que eu não estava surda nem louca, havia realmente acabado de ouvir o funcionário a serviço da Telemar me sugerir fazer um "gato de Internet" a última moda, por sinal. Cheguei a cogitar, na minha quase utópica ingenuidade, que ele poderia estar me testando para depois ir até lá, "descobrir" a ligação clandestina e ganhar uma premiação da empresa. Nem isso, dia desses passou por mim e perguntou – alegremente – e aí, ainda não colocaram o Velox lá, não?! Eles estão com muitos clientes, comerciantes, gente importante, Lan House, demora muito, se a senhora quiser a gente dá uma "furadinha na fila", já sabe o esquema, anota aí meu celular, mas aumentou um pouquinho, tá?! Lembrei de um conhecido, executivo de uma grande empresa, transferido de São Paulo, ao montar um apartamento em um bairro nobre do Rio, foi informado que não havia suporte para Velox em sua linha, em 5 minutos ligou para um conhecido em Brasília, que tinha um conhecido em alto cargo da Anatel e em menos de 2 horas já tinha Internet em alta velocidade em casa, antes mesmo de carregar a bateria do notebook.



    Infelizmente, não conheço ninguém influente em Brasília (a essa altura, talvez seja felizmente, não sei mais), nem na Anatel, nem na Telemar, ou Oi, ou seja lá como queira ser chamada... Mas meu suplício ainda não acabou por aí. Indignada com a postura do profissional, entrei em contato novamente com a Velox, que não mudou em nada as informações anteriores, mas disse repudiar a postura do técnico, grande coisa, me senti até mais aliviada, já estava esperando que o atendente dissesse que eu devia ter pago ou dividido o sinal com o vizinho que, a propósito, mal conheço. Fiz questão que a reclamação ficasse registrada e tive, como consolo, a declaração de que a fornecedora estava trabalhando incansavelmente para satisfazer minhas necessidades o mais rápido possível. Estou esperando deitada...



    Passados alguns dias, recebi a irônica ligação da suposta nova Oi, oferecendo seus serviços de altíssima qualidade, Oi Banda Larga, dezenas de ofertas imperdíveis, etc, etc... Depois de contar até 10 para não desejar que a simpática operadora de telemarketing fosse para um lugar onde não posso citar formalmente, disse que ficaria imensamente feliz de ser a mais nova assinante da Oi Velox, caso ela me garantisse que o serviço já estava disponível na minha fatídica linha, que a essa altura já me irrita por outros motivos, inclusive a avalanche de trotes infanto-juvenis e ligações de cobranças para N pessoas das quais jamais ouvi falar, no mínimo era uma linha comercial anteriormente. Só então, ela se deu conta que estava me oferecendo um serviço que não podia fornecer, por declarada inviabilidade da própria empresa, aproveitei para citar e pedir que ficasse registrada uma nova reclamação sobre os atendimentos anteriores, ela disse ter "percebido naquele instante" que já havia uma marca na minha linha solicitando a troca de central com urgência, assegurou que esta ocorreria em 15 dias, no máximo 30, e que eu permanecesse tranqüila pois muito em breve poderia usufruir dos excelentes serviços oferecidos pela Oi "isso e aquilo".



    Preciso mesmo dizer que desses 30 dias, no máximo, já se passaram 3 meses e nada?! Que eu, enquanto professora de informática, sou obrigada a mostrar aos meus alunos os vários tipos de conexão existentes, mas ressaltar que não estão disponíveis para todos os usuários, depende de onde você mora, de quem você conhece e de quanto se está disposto a pagar para subornar o técnico e outros funcionários da empresa fornecedora?! Eu me recuso a ter esse tipo de postura, acredito que o corrupto só existe porque existe o corruptor, então se eu pago 200 reais a um técnico para ter um serviço que deveria ser um direito de escolha de todo consumidor, eu também deveria ser indiciada por qualquer operação da Polícia Federal, mesmo não achando justo a certeza da impunidade que prevalece no País.



    Só para coroar minha decepção, já fui procurada por várias empresinhas de fundo de quintal, ou "informais" que têm a conexão com o Velox, montam sua própria central, dividem esse sinal em vários cabos e oferecem formalmente aos consumidores mal atendidos pela prestadora original, com tal estrutura que me fazem quase crer que são oficiais e legalizadas. Nesta peregrinação em busca de uma empresa legítima que me aceite como cliente e me permita pagar minhas contas religiosamente, em troca de um serviço eficaz, já encontrei usuários que solicitaram o Velox e receberam a fatura e pagaram, para só depois saberem que não era possível a instalação. Outros que receberam ligações de provedores oferecendo a chamada "venda casada", fizeram a assinatura sob a promessa de que a tal viabilidade técnica seria sanada, o que nunca ocorreu, mas foram cobrados pelo provedor, inclusive multa pela rescisão de contrato (de um serviço que nunca foi prestado) e tiveram que prova na justiça que não eram devedores, dentre muitos outros casos de péssimo atendimento, informações irreais ou desencontradas, cobranças indevidas...



    Minha última esperança era a fornecedora de TV a cabo que espalhou dezenas de outdoors pela Ilha do Governador, onde moro, e por toda Cidade, oferecendo "Agora no seu Bairro: Net Fone e Net Virtua", os serviços de telefone e Internet banda larga que vêm fazendo alguma concorrência aos já citados. Parecia um oásis em meio ao caos. Talvez eu devesse ter ficado surpresa ao ouvir da atendente que os referidos serviços ainda não estão disponíveis no meu endereço (de repente, as duas estão esperando para fornecê-los ao mesmo tempo, assim a concorrência fica mais acirrada) por curiosidade, perguntei se estariam em algum outro logradouro do bairro, já que a propaganda é tão direta nesse sentido, e ela – mecanicamente – repetiu: não senhora, mas estamos trabalhando para que esteja o mais rápido possível, seu telefone já está cadastrado e tão logo seja possível atendê-la entraremos em contato. Quando pedi uma previsão, ela se limitou a dizer "em poucos dias". Ainda estou me questionando sobre o conceito de pouco. Será que 60 é pouco??? 60 minutos, 60 horas, já se passaram 60 dias e nenhuma previsão deste serviço. Adicionei ao meu questionamento o conceito de propaganda enganosa, como devo interpretar o termo "agora"???



    Somando a tudo isso o fato da operadora de telefonia móvel Claro ter cancelado o número da minha mãe, usado desde 1999 para contatos comerciais, sem qualquer comunicado prévio, após ter seguido a sugestão da própria funcionária de trocar de chip ao mudar de Estado, e ainda ouvi-los dizer que não existe possibilidade de reaver o número, sem contar outros transtornos iguais ou maiores que os aqui citados. Já começo a acreditar, que em tempos de comunicação sem fio, via satélite, ondas de rádio, wi-fi e bluetooth, o mais eficiente mesmo seria enviar este sincero desabafo via Correio. Porém, como desconfio que o transporte das cartas é por via aérea, e levando em conta o caos do sistema, vou rezar para "Na. Sra. da Conexão Discada" ter piedade de mim, e me permitir 15 minutos de acesso para mandar este email. Depois, continuo rezando, já que só mesmo pra falar com Deus, eu não preciso de telefone, nem de nenhum outro meio de comunicação que envolva tecnologia e prestadoras de serviço. E só Ele ou outro santo qualquer para me ouvir, porque no restante da humanidade já perdi a fé, a confiança, a paciência...



    Michelle de Souza Evangelista
    Profª de Informática, formada em Designer Gráfico
    Rio de Janeiro – RJ – Brasil

    terça-feira, 17 de abril de 2007

    Como ser a pessoa mais odiada do cinema em poucos passos.

    1º - Deixe passar, pelo menos, 2 semanas da estréia do filme que está louco pra ver, só para evitar o tumulto normal do lançamento.
    2º - Escolhida a data, dê preferência ao horário menos cheio do fim de semana, chegue com mais de 1 hora de antecedência, compre calmamente seu ingresso e dirija-se à fila da respectiva sala (a essa altura, nem deve ter fila ainda, mas pergunte, educadamente, ao funcionário do cinema se pode aguardar nas proximidades até que seja iniciada).
    3º - Enquanto aguarda de pé, pacientemente, por cerca de 1 hora, deixe à mão a carteirinha de estudante e o ingresso, para evitar atrasar o andamento da fila quando a sala for liberada.
    4º - Assim que a sala for aberta ao público (cerca de 20 minutos antes de começar o filme), caminhe até a sala, sem correr (rezando para que algum ser altamente educado não saia correndo na sua frente e reserve 28 poltronas para os amigos que são os últimos da fila).
    5º - Sente-se na última fileira, a fim de evitar o estresse de ter seres evoluídos batendo nas costas da sua poltrona ou pondo os pés ao lado do seu rosto durante o filme (fato que, de tão comum, já incorpora os avisos de favor desligar o celular, e não pôr os pés na poltrona da frente).
    6º - Conte o número de poltronas vazias para o seu lado direito e esquerdo, a fim de deixar um número par e evitar a separação de algum casal apaixonado.
    7º - Desligue seu celular, acomode-se com postura adequada, não fale alto, e dê boa noite a família que pula a poltrona imediatamente ao seu lado para sentar-se na seguinte, faça o mesmo com casal que também pula uma poltrona do outro lado.
    8º - Pronto, está montado o cenário para a guerra. Você e seu acompanhante estão sentados no meio do cinema, na fileira mais alta, e mesmo que não tenha sido de sua vontade, há uma poltrona vazia de cada lado.
    9º - Já prevendo que logo, logo, preferencialmente depois que começar o filme, algum casal atrasado vai chegar, esbaforido, pedindo pra que vocês se levantem e façam a “gentileza” de passar para a poltrona do lado porque se sentem no direito de sentar no melhor lugar do cinema, juntos, mesmo tendo chegado 1 ½ hora depois de vocês e não ter enfrentado nenhuma fila... Você avisa ao seu companheiro que não vai se levantar e assim selam um pacto.
    10º - Como desgraça pouca é bobagem, não bastasse ser um casal atrasado, a mulher está grávida (aí você pensa: pior ainda, ela nem precisa ficar na fila, a hora que chegar aqui pode entrar, passar a frente de todo mundo e sentar, mas ela escolheu esperar o filme começar, azar o dela.) O homem passa na frente de todo mundo que está sentado na sua fileira, até chegar ao seu lado e perguntar se você quer levantar e pular para a poltrona depois do seu namorado para que os dois possam sentar juntos: -“não”! –“Como assim?” –“Desculpe, mas não vai dar não...” É melhor eu não transcrever as ofensas, basta dizer que o mínimo que ouvi foi que “estava com o rabo colado na cadeira...” Pior que isso é o pessoal que ele atrapalhou, tomar as dores, achar um absurdo eu não querer levantar do meu lugar. Começou ou bafafá...
    11º - Acabaram os traillers e teve início o filme –“Motoqueiro Fantasma”, requer silêncio, não é comédia nem algo assim. Lá vem outro casal, a garota, mais uma vez, passa na frente de todo mundo, senta ao meu lado e pergunta: “posso lhe pedir um favor?”, a resposta é simples: não! “Ué, eu só ia pedir pra você levantar e passar para a poltrona depois da pessoa que está ao seu lado.” “Desculpe, mas não vai dar não, outras pessoas já pediram, eu não vou levantar...”, “Como não, você vai ficar sentada do lado do seu namorado e eu do lado do meu!”. Óbvio, né?! Eu fiquei 1 hora em pé esperando e ela chegou depois do filme ter começado, e daí?! Temos os mesmos direitos, eu de ser incomodada e ela de incomodar os outros. Mais uma vez as pessoas a volta me condenaram e toma-lhe “disse-me-disse”, e o filme rolando.
    12º - O filme já tem uns 10 minutos, as luzes apagadas, eis que um antro de educação grita lá de baixo: “Aí, meu irmão, tem alguém do teu lado?” A pergunta é direcionado ao rapaz do casal à nossa direita, e o simpático responde que está vago. Lá vem o 3º casal, de pé, na ponta da fileira, aos berros, o homem manda: “Aê, chega pra lá, pula a cadeira aí, faz favor”. Fingir que não ouviu não é uma boa estratégia com quem não entende linguagens menos vulgares. Depois a insistência, a resposta persiste: “sinto muito, não vou sair do meu lugar e com licença que eu gostaria de assistir o filme, vocês estão me atrapalhando.” Talvez se eu tivesse xingado a mãe dele, a reação fosse menos agressiva, como o mínimo que ele proferiu foi: “você é muito egoísta, sabia?!” Não me contive em responder: “sabia sim, pode deixar que eu vou para o inferno, não precisa me mandar. E Papai do Céu que me perdoe...
    Bem, mesmo depois de ter – quase – meu filme arruinado, mesmo depois de temer pela minha segurança ao sair da sala (vai que algum casal vingativo atentasse contra nossas vidas... é, pode ser exagero, mas nunca se sabe, tem gente matando por uma simples cara feia). Mesmo assim, ainda acho que não é justo ficar horas na fila para uma dondoca lindinha e um playboy marombado chegarem depois do filme começar e eu ter que levantar para deixá-los confortáveis, seja grávida, coroa, ou o que for... Não acho justo e não vou levantar. Se os cinemas tivessem lugar marcado, nada disso precisaria acontecer. Ouvi que o cinema do Shopping Leblon tem, acho que vou lá, caso funcione, vou adotá-lo como meu cinema do coração. Do contrário, os atrasados que rezem para não me encontrar pela frente.

    PS.: Eu já cheguei atrasada no cinema, já sentei separada do namorado, na escada, na primeira fileira... mas jamais pedi para alguém levantar, jamais dirigi a palavra a alguém que estivesse assistindo ao filme. Talvez eu não seja egoísta quanto meu exemplo de educação insinuou.

    segunda-feira, 16 de abril de 2007

    NOOSSSSSAAAAAAA..... HÁ QUANTO TEMPO!!!!

    VOLTEI!!! REESTRÉIA DO BLOG DA MINK!

    Vou postar aqui uma coluna, a meu ver, muito bem escrita sobre o filme do momento... Que eu fui ver e AMEI!!!

    Com um pequeno detalhe: EU QUERO OS ÓCULOS DE LEMBRANÇA!!!!

    SÉTIMA ARTE SITE

    por Francisco Russo

    Diversão Tridimensional

    Novo modelo traz 3D de melhor qualidade em "A Família do Futuro"

    A tecnologia 3D está perto de completar 100 anos de existência. O 1º filme a usá-la data de 1922, "The Power of Love", ainda da época do cinema mudo. O modelo apenas se popularizou na década de 50, especialmente graças a filmes de terror como Museu de Cera e "It Came From Outer Space". Mais recentemente o público brasileiro teve a oportunidade de conferir dois filmes deste formato, Pequenos Espiões 3 e As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl. Em todos estes casos sempre se adotou o mesmo modelo: a distribuição do tradicional óculos de papel, com uma lente azul e outra vermelha, que permitia que os espectadores vissem os personagens "saindo" da tela. Inclusive para muitos estes óculos servem de recordação, como uma espécie de souvenir desta experiência diferente que o cinema proporciona. Pois o novo modelo em três dimensões, que estréia com A Família do Futuro, é algo de deixar qualquer cinéfilo extasiado. O lançamento da versão 3D de A Família do Futuro ocorre em apenas duas salas: o UCI Kinoplex, no Rio de Janeiro, e o Cinemark Eldorado, em São Paulo. São as únicas que, hoje, possuem as exigências técnicas para sua exibição. No caso do UCI Kinoplex, onde ocorreu a sessão de imprensa no Rio, isto significa um moderno projetor digital e uma tela altamente reflexiva, feita com material especial para proporcionar ao espectador uma melhor visualização do formato 3D. Além disto o tradicional óculos foi substituído por um novo, sem lentes coloridas e que precisa ser devolvido ao término da sessão. Deixando de lado a questão técnica, a melhoria na qualidade das imagens tridimensionais é nítida ao espectador. O modelo antigo possibilitava que em certas cenas os personagens "saíssem" da tela, mas também pecava pela falta de nitidez em torno do próprio personagem. Isto não ocorre no novo modelo, onde é possível inclusive perceber as camadas dimensionais na própria história, algo até então impensável. Logo de início há a apresentação do robô do filme, que salta da tela para mostrar a qualidade do sistema 3D. Em seguida vem um curta-metragem, de 1953, estrelado pelo Pato Donald e pela dupla Tico e Teco, que também foi adaptado para o novo formato. A chuva de amendoins e a sensação da história em camadas são momentos a saborear. Apenas após estes aperitivos é que, enfim, começa A Família do Futuro. Feito em animação computadorizada, A Família do Futuro é um marco na longa história de filmes de animação da Disney por ser o 1º produzido após a compra da Pixar. Em termos práticos, isto significa que é o 1º a ser produzido sob o comando de John Lasseter, diretor de Toy Story e Carros e atual responsável pelo setor de animação da empresa. Uma mudança que pode ser notada pelo ritmo ágil da história e seus personagens, que lembram algumas características de Os Incríveis. Mas, independente de comparações, A Família do Futuro diverte. Trata-se da melhor animação produzida pela Disney, sem a presença da Pixar, desde o divertidíssimo A Nova Onda do Imperador, de 2000. Já a história segue bem o padrão Disney, com mocinhos e bandidos bem definidos e uma lição embutida - neste caso, que não se deve desistir de seus sonhos. O grande destaque é o vilão, o Bandido do Chapéu Coco. Lembrando visualmente o clássico Dick Vigarista, do desenho "Corrida Maluca", o personagem surpreende pela sua divisão em dois e pela história de Dóris, o chapéu coco. Outro destaque é a própria família Robinson, pelo seu jeito amalucado de ser. A Família do Futuro é um bom filme, que alia a qualidade técnica de sua animação ao entretenimento. Mas, em sua versão em 3D, torna-se um programa imperdível pelo que oferece a mais ao espectador. Para todos aqueles que já apreciavam a sensação de estar em uma sala de cinema, agora há mais um motivo: versão em 3D não tem como ser lançada em DVD ou exibida na TV. É apenas no cinema. Quem puder, veja!!!



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    besteirinhas

    Melhor do que passar 3 horas no engarrafamento, é ouvir: "eles deviam servir porções de batata frita e calabresa, chopp na caneca zero grau e vir vestidos como garçon..."

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    • Mesmo que os livros, ou as pessoas digam que um trecho de código não funciona, experimente. (Marcio)

    quem disse?!

    • Trabalho é tudo aquilo que você faz na hora em que gostaria de estar fazendo outra coisa. (sabedoria popular)
    • Se você colocar dois designers dentro de uma sala para discutir sobre um determinado assunto, não se espante se você ouvir três opniões diferentes. (Sei lá)
    • A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se gosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer. (Mark Twain)

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