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falando

Escrito por uma menina que lê até bula de remédio e escreve até em papel higiênico.
Editado por um menino que pensa muito e faz pouco, mas quando faz, não espere menos que a perfeição.

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    Disseram que sou "coloridinha, mas legal"!!! Disseram que sou cor-de-rosa!!! Eu sou DESIGNER, e só!!! Tá bom, com certas gamas de magenta, eu admito... Mas de DESIGN esse blog ainda não tem muito, mas tem o dedinho dele... Atualmente, caloura de JORNALISMO, porque nunca é tarde para realizar os sonhos de sua vida.

    terça-feira, 17 de abril de 2007

    Como ser a pessoa mais odiada do cinema em poucos passos.

    1º - Deixe passar, pelo menos, 2 semanas da estréia do filme que está louco pra ver, só para evitar o tumulto normal do lançamento.
    2º - Escolhida a data, dê preferência ao horário menos cheio do fim de semana, chegue com mais de 1 hora de antecedência, compre calmamente seu ingresso e dirija-se à fila da respectiva sala (a essa altura, nem deve ter fila ainda, mas pergunte, educadamente, ao funcionário do cinema se pode aguardar nas proximidades até que seja iniciada).
    3º - Enquanto aguarda de pé, pacientemente, por cerca de 1 hora, deixe à mão a carteirinha de estudante e o ingresso, para evitar atrasar o andamento da fila quando a sala for liberada.
    4º - Assim que a sala for aberta ao público (cerca de 20 minutos antes de começar o filme), caminhe até a sala, sem correr (rezando para que algum ser altamente educado não saia correndo na sua frente e reserve 28 poltronas para os amigos que são os últimos da fila).
    5º - Sente-se na última fileira, a fim de evitar o estresse de ter seres evoluídos batendo nas costas da sua poltrona ou pondo os pés ao lado do seu rosto durante o filme (fato que, de tão comum, já incorpora os avisos de favor desligar o celular, e não pôr os pés na poltrona da frente).
    6º - Conte o número de poltronas vazias para o seu lado direito e esquerdo, a fim de deixar um número par e evitar a separação de algum casal apaixonado.
    7º - Desligue seu celular, acomode-se com postura adequada, não fale alto, e dê boa noite a família que pula a poltrona imediatamente ao seu lado para sentar-se na seguinte, faça o mesmo com casal que também pula uma poltrona do outro lado.
    8º - Pronto, está montado o cenário para a guerra. Você e seu acompanhante estão sentados no meio do cinema, na fileira mais alta, e mesmo que não tenha sido de sua vontade, há uma poltrona vazia de cada lado.
    9º - Já prevendo que logo, logo, preferencialmente depois que começar o filme, algum casal atrasado vai chegar, esbaforido, pedindo pra que vocês se levantem e façam a “gentileza” de passar para a poltrona do lado porque se sentem no direito de sentar no melhor lugar do cinema, juntos, mesmo tendo chegado 1 ½ hora depois de vocês e não ter enfrentado nenhuma fila... Você avisa ao seu companheiro que não vai se levantar e assim selam um pacto.
    10º - Como desgraça pouca é bobagem, não bastasse ser um casal atrasado, a mulher está grávida (aí você pensa: pior ainda, ela nem precisa ficar na fila, a hora que chegar aqui pode entrar, passar a frente de todo mundo e sentar, mas ela escolheu esperar o filme começar, azar o dela.) O homem passa na frente de todo mundo que está sentado na sua fileira, até chegar ao seu lado e perguntar se você quer levantar e pular para a poltrona depois do seu namorado para que os dois possam sentar juntos: -“não”! –“Como assim?” –“Desculpe, mas não vai dar não...” É melhor eu não transcrever as ofensas, basta dizer que o mínimo que ouvi foi que “estava com o rabo colado na cadeira...” Pior que isso é o pessoal que ele atrapalhou, tomar as dores, achar um absurdo eu não querer levantar do meu lugar. Começou ou bafafá...
    11º - Acabaram os traillers e teve início o filme –“Motoqueiro Fantasma”, requer silêncio, não é comédia nem algo assim. Lá vem outro casal, a garota, mais uma vez, passa na frente de todo mundo, senta ao meu lado e pergunta: “posso lhe pedir um favor?”, a resposta é simples: não! “Ué, eu só ia pedir pra você levantar e passar para a poltrona depois da pessoa que está ao seu lado.” “Desculpe, mas não vai dar não, outras pessoas já pediram, eu não vou levantar...”, “Como não, você vai ficar sentada do lado do seu namorado e eu do lado do meu!”. Óbvio, né?! Eu fiquei 1 hora em pé esperando e ela chegou depois do filme ter começado, e daí?! Temos os mesmos direitos, eu de ser incomodada e ela de incomodar os outros. Mais uma vez as pessoas a volta me condenaram e toma-lhe “disse-me-disse”, e o filme rolando.
    12º - O filme já tem uns 10 minutos, as luzes apagadas, eis que um antro de educação grita lá de baixo: “Aí, meu irmão, tem alguém do teu lado?” A pergunta é direcionado ao rapaz do casal à nossa direita, e o simpático responde que está vago. Lá vem o 3º casal, de pé, na ponta da fileira, aos berros, o homem manda: “Aê, chega pra lá, pula a cadeira aí, faz favor”. Fingir que não ouviu não é uma boa estratégia com quem não entende linguagens menos vulgares. Depois a insistência, a resposta persiste: “sinto muito, não vou sair do meu lugar e com licença que eu gostaria de assistir o filme, vocês estão me atrapalhando.” Talvez se eu tivesse xingado a mãe dele, a reação fosse menos agressiva, como o mínimo que ele proferiu foi: “você é muito egoísta, sabia?!” Não me contive em responder: “sabia sim, pode deixar que eu vou para o inferno, não precisa me mandar. E Papai do Céu que me perdoe...
    Bem, mesmo depois de ter – quase – meu filme arruinado, mesmo depois de temer pela minha segurança ao sair da sala (vai que algum casal vingativo atentasse contra nossas vidas... é, pode ser exagero, mas nunca se sabe, tem gente matando por uma simples cara feia). Mesmo assim, ainda acho que não é justo ficar horas na fila para uma dondoca lindinha e um playboy marombado chegarem depois do filme começar e eu ter que levantar para deixá-los confortáveis, seja grávida, coroa, ou o que for... Não acho justo e não vou levantar. Se os cinemas tivessem lugar marcado, nada disso precisaria acontecer. Ouvi que o cinema do Shopping Leblon tem, acho que vou lá, caso funcione, vou adotá-lo como meu cinema do coração. Do contrário, os atrasados que rezem para não me encontrar pela frente.

    PS.: Eu já cheguei atrasada no cinema, já sentei separada do namorado, na escada, na primeira fileira... mas jamais pedi para alguém levantar, jamais dirigi a palavra a alguém que estivesse assistindo ao filme. Talvez eu não seja egoísta quanto meu exemplo de educação insinuou.

    segunda-feira, 16 de abril de 2007

    NOOSSSSSAAAAAAA..... HÁ QUANTO TEMPO!!!!

    VOLTEI!!! REESTRÉIA DO BLOG DA MINK!

    Vou postar aqui uma coluna, a meu ver, muito bem escrita sobre o filme do momento... Que eu fui ver e AMEI!!!

    Com um pequeno detalhe: EU QUERO OS ÓCULOS DE LEMBRANÇA!!!!

    SÉTIMA ARTE SITE

    por Francisco Russo

    Diversão Tridimensional

    Novo modelo traz 3D de melhor qualidade em "A Família do Futuro"

    A tecnologia 3D está perto de completar 100 anos de existência. O 1º filme a usá-la data de 1922, "The Power of Love", ainda da época do cinema mudo. O modelo apenas se popularizou na década de 50, especialmente graças a filmes de terror como Museu de Cera e "It Came From Outer Space". Mais recentemente o público brasileiro teve a oportunidade de conferir dois filmes deste formato, Pequenos Espiões 3 e As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl. Em todos estes casos sempre se adotou o mesmo modelo: a distribuição do tradicional óculos de papel, com uma lente azul e outra vermelha, que permitia que os espectadores vissem os personagens "saindo" da tela. Inclusive para muitos estes óculos servem de recordação, como uma espécie de souvenir desta experiência diferente que o cinema proporciona. Pois o novo modelo em três dimensões, que estréia com A Família do Futuro, é algo de deixar qualquer cinéfilo extasiado. O lançamento da versão 3D de A Família do Futuro ocorre em apenas duas salas: o UCI Kinoplex, no Rio de Janeiro, e o Cinemark Eldorado, em São Paulo. São as únicas que, hoje, possuem as exigências técnicas para sua exibição. No caso do UCI Kinoplex, onde ocorreu a sessão de imprensa no Rio, isto significa um moderno projetor digital e uma tela altamente reflexiva, feita com material especial para proporcionar ao espectador uma melhor visualização do formato 3D. Além disto o tradicional óculos foi substituído por um novo, sem lentes coloridas e que precisa ser devolvido ao término da sessão. Deixando de lado a questão técnica, a melhoria na qualidade das imagens tridimensionais é nítida ao espectador. O modelo antigo possibilitava que em certas cenas os personagens "saíssem" da tela, mas também pecava pela falta de nitidez em torno do próprio personagem. Isto não ocorre no novo modelo, onde é possível inclusive perceber as camadas dimensionais na própria história, algo até então impensável. Logo de início há a apresentação do robô do filme, que salta da tela para mostrar a qualidade do sistema 3D. Em seguida vem um curta-metragem, de 1953, estrelado pelo Pato Donald e pela dupla Tico e Teco, que também foi adaptado para o novo formato. A chuva de amendoins e a sensação da história em camadas são momentos a saborear. Apenas após estes aperitivos é que, enfim, começa A Família do Futuro. Feito em animação computadorizada, A Família do Futuro é um marco na longa história de filmes de animação da Disney por ser o 1º produzido após a compra da Pixar. Em termos práticos, isto significa que é o 1º a ser produzido sob o comando de John Lasseter, diretor de Toy Story e Carros e atual responsável pelo setor de animação da empresa. Uma mudança que pode ser notada pelo ritmo ágil da história e seus personagens, que lembram algumas características de Os Incríveis. Mas, independente de comparações, A Família do Futuro diverte. Trata-se da melhor animação produzida pela Disney, sem a presença da Pixar, desde o divertidíssimo A Nova Onda do Imperador, de 2000. Já a história segue bem o padrão Disney, com mocinhos e bandidos bem definidos e uma lição embutida - neste caso, que não se deve desistir de seus sonhos. O grande destaque é o vilão, o Bandido do Chapéu Coco. Lembrando visualmente o clássico Dick Vigarista, do desenho "Corrida Maluca", o personagem surpreende pela sua divisão em dois e pela história de Dóris, o chapéu coco. Outro destaque é a própria família Robinson, pelo seu jeito amalucado de ser. A Família do Futuro é um bom filme, que alia a qualidade técnica de sua animação ao entretenimento. Mas, em sua versão em 3D, torna-se um programa imperdível pelo que oferece a mais ao espectador. Para todos aqueles que já apreciavam a sensação de estar em uma sala de cinema, agora há mais um motivo: versão em 3D não tem como ser lançada em DVD ou exibida na TV. É apenas no cinema. Quem puder, veja!!!



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    besteirinhas

    Melhor do que passar 3 horas no engarrafamento, é ouvir: "eles deviam servir porções de batata frita e calabresa, chopp na caneca zero grau e vir vestidos como garçon..."

    filosofando

    • Mesmo que os livros, ou as pessoas digam que um trecho de código não funciona, experimente. (Marcio)

    quem disse?!

    • Trabalho é tudo aquilo que você faz na hora em que gostaria de estar fazendo outra coisa. (sabedoria popular)
    • Se você colocar dois designers dentro de uma sala para discutir sobre um determinado assunto, não se espante se você ouvir três opniões diferentes. (Sei lá)
    • A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se gosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer. (Mark Twain)

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