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Escrito por uma menina que lê até bula de remédio e escreve até em papel higiênico.
Editado por um menino que pensa muito e faz pouco, mas quando faz, não espere menos que a perfeição.

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    Disseram que sou "coloridinha, mas legal"!!! Disseram que sou cor-de-rosa!!! Eu sou DESIGNER, e só!!! Tá bom, com certas gamas de magenta, eu admito... Mas de DESIGN esse blog ainda não tem muito, mas tem o dedinho dele... Atualmente, caloura de JORNALISMO, porque nunca é tarde para realizar os sonhos de sua vida.

    terça-feira, 10 de janeiro de 2012

    Há 11 anos, direto do Túnel do Tempo...



    Na próxima sexta-feira, dia 13 de janeiro de 2012, faz 11 anos que estávamos no show do REM, na Cidade do Rock, em pleno Rock in Rio III!  Não só foi o melhor show de nossas vidas, como foi o show que mudou nossas vidas. Como tudo começou? Senta que lá vem a história...
    Michelle e Marcio, ou melhor, eu e meu eterno “namorido” éramos apenas bons amigos, já nos conhecíamos há anos, ele conheceu todos os meus exs e eu nunca vi ele ficar com nenhuma das minhas amigas, mesmo as que foram a fim dele. Ele sempre foi fissurado em Rock, aliás, minha "enciclopédia musical ambulante" e queria assistir REM na 3ª edição do Rock in Rio, eu não entendia nada de música e queria ir "pelo evento", cada amigo ia num dia diferente e acabei indo no mesmo sábado, 13 de janeiro de 2001, que ele.
    Bem, íamos só eu e ele, mas na hora de sair, o Marcelo, meu atual cunhado, resolveu ir junto. Naquela época os ingressos não eram vendidos pela Internet e se esgotavam em 2 dias =O Fomos os 3. Logo na entrada, eu passei primeiro e tinha aquela brincadeira do sinal, vc recebia um adesivo nas cores verde, amarelo ou vermelho pra identificar seu "estado civil" no evento. Escolhi o vermelho, não estava interessada em pegar ninguém na frente dele. Embora fossemos só amigos, já estava rolando um clima da minha parte, mas sabe aquela coisa de timidez, vai que ele não tá a fim e estraga a amizade, eu é que não vou tomar a iniciativa.... provavelmente ficaríamos nisso o resto da vida se não fosse a aura mágica daquela lugar. O Marcelo entrou em seguida e pegou o verde, mas o Marcio escolheu a bolinha vermelha, como eu. Logo que passamos da área de revista, pouco depois dos portões terem aberto, vimos aquela imensidão ainda vazia, o verdadeiro santuário do rock! É como se os deuses da boa música nos pegassem nos braços e dissessem: "eu vos abençoo" hehehe Até serviu para eu esquecer a frustração de não ter levado a câmera, porque achei que era proibido, e ver várias pessoas com a máquina fotográfica na mão doeu na alma, até hoje meu único arrependimento é não ter uma foto sequer daquela data, mas na minha memória está tudo muito bem arquivado. Quando o Marcio viu que meu adesivo era vermelho como o dele, pegou minha mão e disse: "estamos juntos!" mas não passou disso, não naquela hora, durante todo o dia andamos de mãos dadas, nada além. Eu tinha 21 e ele 23, não éramos adolescentes, mas assim foi. Estendemos a canga na grama e ficamos vendo "as modas", passeamos pelos stands. Os shows começaram e foram tão inesquecíveis quanto todo o resto, vimos a Cássia Eller levantar a blusa e a multidão ir ao delírio. Uma linda gringa com o violino no palco secundário, Penélope, Fernanda Abreu junto com Evandro Mesquita, e tantos outros momentos mágicos. O penúltimo show da noite foi Foo Fighters, eu não conhecia nada deles, como eu disse, não sacava nada de música :-S Estávamos aguardando o REM quando o Marcelo resolveu que tinha que ir no Stand da Trama, pensamos que não era boa ideia, iríamos perder o lugar, etc, mas ele estava irredutível, então fomos os 3. O stand estava lotado e depois de tentarmos, sem sucesso, colocar pelo menos um dos pés lá dentro, saímos eu e o Marcio e deixamos ele se aventurar sozinho, ficamos na porta esperando, quase entediados, quando  ele me pegou pela cintura, colocou num lugar um pouco mais alto, passou lentamente as mãos no meu pescoço e.... respira, respira! e.... ME BEIJOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
    Nesse exato instante o Michael Stipe entrou no palco, foi uma correia, os stands ficaram vazios, todo mundo correu pro show, mas pra gente, o tempo havia parado, não importava o resto do universo... ficamos nos beijando, beijando, beijando... Até que o Marcelo apareceu e não entendeu nada. Quando consegui voltar a organizar os pensamentos, imaginei: ele veio só por causa do REM e não vai ver o show? Pra mim, já era uma declaração de amor S2 Fomos em direção ao Palco Mundo, ele ficou de costas pra podermos ficar frente a frente e eu ver, disse algo do tipo, "só me importa o som, e você..." ai, eu estava totalmente apaixonada, achei tudo tão lindo, a caipirinha e o sotaque do Michael eram os mais fofos do mundo, tudo tinha sabor de paixão. Passamos o show inteiro nos beijando, entramos no ônibus de volta pra casa nos beijando, chegamos em casa nos beijando e estamos nos beijando até hoje, 11 anos depois. No domingo seguinte fomos levar um amigo ao show do Gun's, ficamos de fora, mas ouvindo pelo rádio, e assim rolou nossa primeira vez, foi tão mágico quanto o primeiro beijo. Mas ainda não foi dessa vez que "encomendamos" o Murilinho =] sempre disse que queria casar no Rock in Rio, só que o festival demorou tanto pra voltar pra casa e acabamos fazendo o Batizado antes do casamento. Em 2010 o Murilo chegou, nosso primeiro rebento, um legítimo filho do Rock, daquele amor que nasceu em pleno show do REM, ao som de Losing my Religion. E o Murilo parece mesmo ter o DNA do rock, adora beatles, não pode ver uma guitarra, fissurado em bateria e só tem 1 ano e meio ;-P A mamãe coruja comprou umas roupinhas Rock´n Roll e ele adorou, bem ele não disse, mas abriu um sorrisão ;-]
    Fomos na 4ª edição, eu e o Marcio, embora tenha quebrado a tradição de ser em janeiro, não deixamos de comemorar onde tudo começou... quando descobri que não tinha idade mínima, quase levei o Murilo, confesso que faltou coragem, mas em 2013 estaremos lá, os 3! Chegamos em casa 1:30h da manhã com a camisa do Rock´n Rio infantil, ele adorou, estava acordado, ficou brincando com o óculos do Rock e assistimos ColdPlay em casa, juntos. Muita gente me chamou de louca, quando saímos da cidade do Rock, em pleno show do Marron 5, ainda tinha gente oferecendo 400 reais por um ingresso... Mas quando se tem um bebê esperando em casa, do outro lado da Cidade, e que jamais tinha passado uma noite sem os pais, as prioridades mudam. Assistimos shows ótimos, curtimos as cidades, os stands, a roda gigante e ainda dividimos um pouquinho da mágica com nosso bebê, tudo lindo!
    Na próxima sexta, tenho um jantar marcado, era pra ser um jantar a dois, mas sabe como é, três D+! Vamos completar 11 anos juntos, será que tem algum restaurante aberto na Cidade do Rock???


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