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Escrito por uma menina que lê até bula de remédio e escreve até em papel higiênico.
Editado por um menino que pensa muito e faz pouco, mas quando faz, não espere menos que a perfeição.

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    Disseram que sou "coloridinha, mas legal"!!! Disseram que sou cor-de-rosa!!! Eu sou DESIGNER, e só!!! Tá bom, com certas gamas de magenta, eu admito... Mas de DESIGN esse blog ainda não tem muito, mas tem o dedinho dele... Atualmente, caloura de JORNALISMO, porque nunca é tarde para realizar os sonhos de sua vida.

    sexta-feira, 19 de outubro de 2012

    #PensandoAlto


    Eu entrei na internet, em casa, pela 1ª vez em 2000. Assim que lançaram o IG, o 1º provedor gratuito. É, porque naquela época se pagava o provedor por hora, além da conexão - discada - por minuto [ou pulso], a maior moda era sala de bate-papo da UOL e nem se falava em rede social. Site de Busca era o Cadê, se é que já tinha o Cadê aí, nem sei.

    Confesso que logo me encantei com emails recheados de pps com imagens lindas e textos sedutores, de todos os tipos, com piadas, tirinhas e toda sorte de gracinhas compartilhadas na velocidade de um click. Em pouco tempo, descobri que toda essa profusão de conteúdo inútil, mas divertido, se repetia, repetia, repetia... num verdadeiro loop. O mesmo email que havia recebido na semana anterior e achado super original, recebia novamente de todos os cantos, até o ponto de odiá-lo eternamente. Lembrando que as caixas postais dos emails lotavam facilmente, o que aumentava o ódio ao receber uma mesma

    mensagem 10 vezes e deixar de receber alguma supostamente importante por simples falta de espaço. Mas também percebi que era preciso ter paciência, ninguém era obrigado a saber, se tinha me mandado tal mensagem era porque havia achado interessante e julgado que eu também poderia achar. E aí começaram aquelas correntes, por um lado pensava: não é possível que alguém tão esclarecido acredite nesta merda, mas vamos ter paciência... Ok, sempre tive paciência, mas 1 ano depois, conheci alguém que havia acabado de entrar na internet, resultado: todas aquelas mensagens recebidas novamente, como se fossem a última novidade. Paciência... o cara chegou na história agora, não é obrigado a saber...

    E assim, a cada ano, a cada semestre, a cada dia, alguém novo entrava na internet e tudo se repetia, repetia... Continua assim até hoje, 12 anos depois, recebo os mesmos emails, as mesmas correntes, as mesmas piadas, os mesmos "alertas", os mesmos emails falsos... E não ´so de quem é novo no mundo virtual, de todo mundo, o tempo todo. E percebo que a maioria das pessoas, independente da classe social ou do tempo que estão conectadas tem o péssimo hábito de acreditar em qualquer coisa que leem, veem ou ouvem, de achar que estão ajudando replicando qualquer coisa, fotos bizarras, montagens grotescas como se fossem cenas reais, campanhas falsas, correntes absurdas, vírus, vírus disfarçado de qualquer coisa, vírus até sem disfarce nenhum...

    Ninguém pensa no desserviço. Ninguém jamais pensa no altíssimo acúmulo de lixo eletrônico gerado e que isso tem um custo, alto por sinal. Ninguém pensa que quanto mais compartilha porcaria, mais lenta e cara a internet se torna... Lembro de uma pesquisa [real e séria], nem tão recente, onde foi constado que a grande maioria do que circula na internet é pornografia e coisas do gênero. E o que todos pensamos? E internet é isso mesmo, uma fonte inesgotável de diversão "gratuita" e passa-tempo sem fim.

    Triste... haja paciência. =#



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    • Se você colocar dois designers dentro de uma sala para discutir sobre um determinado assunto, não se espante se você ouvir três opniões diferentes. (Sei lá)
    • A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se gosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer. (Mark Twain)

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